Depois que eu encerrei meu autodesafio de um ano inteiro
sem comprar roupas, me permiti visitar algumas lojas à procura de peças que me
atendam neste estágio da gravidez, o segundo trimestre.
Não sou nada fashionista e realmente não entendo muito de
compor estilos diferentes ou de usar o que esta na moda, tenho meu gosto pessoal
e sei o que me cai bem ou não, então, sigo com estas premissas e acabo gostando
do resultado no dia a dia. Mas também descobri uma certa vaidade em mim, agora
que estou ficando literalmente, maior. Não gosto de forma alguma de pensar em
usar todo dia o conjunto padrão de gestante calça legging + blusão e
sapatilha. Sério, me dá até tristeza ver algumas gestantes com o cabelo
desarrumado, o semblante cansado e a bendita calça legging acompanhando em qualquer ocasião. Criei
na minha cabeça uma aversão a este tipo de moda gestante e passei a querer passar a minha gravidez com roupas mais divertidas, descoladas,
apropriadas para o meu corpo e confortáveis, mas sem o ‘uniforme’ da gestante.
Ai vem a dureza da EXPECTATIVA x REALIDADE: assim que entrei
na primeira loja para pesquisar preços de calças adequadas para gestantes
(aquelas com uma faixa larga que acomoda a barriga) me deparei com preços
absurdamente caros. Como assim qualquer
peça da marca Due Vita, Megadose, Emma Fiorezi (anotei estas que uma amiga me
passou) custar em média mais de 150,00 reais? Qualquer que seja a peça, não
encontrei nada abaixo deste valor e me fala? Quem que pode montar um
guarda-roupa assim, com estes preços? Cheguei a pesquisar alguns blogs de moda,
de outras mães na fase da gestação para tentar encontrar ideias para montar
looks para o trabalho (que é minha maior dificuldade no momento, já que é esperado estar
mais formal) e fiquei boquiaberta quando pesquisava os preços dos vestidos,
sapatilhas, blusas e batas que as blogueiras indicavam. Não é possível que todo
mundo tenha tanta grana assim, eu pensava (e penso!).
Então, comprei algumas poucas
peças que estavam me fazendo falta e segurei um pouco a ansiedade de encontrar
as roupas ideais. A minha decisão foi de usar o que tenho, mesmo que várias
vezes, até que a peça me sirva e esteja confortável e depois eu vejo o que
faço. Mesmo com a barriga crescendo a cada semana e com um calor absurdo que estamos enfrentando ultimamente, a estratégia tem dado certo, apesar de que eu já tenha gasto muito mais do que eu
imaginava até esta fase, sem sequer comprar muitas coisas.
Outro ponto que fico pensando é que assim como tudo na
vida, para este assunto, cada pessoa dá maior ou menor importância. Usar o
‘uniforme’ da gestante para algumas pode ser prazeroso porque é mais prático,
mais em conta, dá menos trabalho, já para aquelas mulheres que vemos com
produções lindas, meticulosamente pensadas e perfeitas, o investimento de tempo
e de dinheiro é outro, aquilo é prioridade na vida dela, logo o resultado será
outro.
Estou tentando encontrar um equilíbrio e aceitar
que quero estar bonita e para isto, preciso investir algum tempo e dinheiro. Quero me cuidar, me sentir bem com
determinada roupa, ter estas preocupações de mulher (e não apenas de mãe gestante) porque sei que esta
individualidade é positiva também. Afinal, se sentir bem, bonita e bem
cuidada desencadeia um bem-estar não só para a mãe, mas para o filho também, tenho certeza ;)
Aqui estou com 6 meses de gestação com o vestido mais usado da vida! Uma das peças que já tinha e que estou usando muito na gravidez também. |
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