pendrive e na maior empolgação
do mundo criei em menos de meia hora uma breve apresentação mas bem caprichada
da minha ideia de negocio, do serviço que eu poderia oferecer ao meu possível ‘cliente’. Escrevi o email, anexei o arquivo e na hora de clicar no botão
enviar...travei.
Não consegui prosseguir. E se ele disser não?
E pior, se dizer sim? Como eu iria lidar com um segundo emprego? Será que daria
dinheiro? Na verdade não dá muito dinheiro pela minha experiência no assunto, seria mais pelo prazer de trabalhar em algo que gosto, que me desafia do que pelo dinheiro. Mas eu tenho
pouco tempo livre e gosto de usa-lo bem. Vou abrir mão disso para ganhar apenas
satisfação e quase nada de remuneração? Melhor repensar. Cliquei em ‘Salvar
como rascunho’.
Todo este processo aconteceu em menos de um
minuto, mas me fez enxergar algo que até então eu não tinha percebido (aliás,
sentido): para empreender, abrir um novo negócio, é preciso coragem. Não a coragem
dos tolos que por impulso se arriscam e se jogam na primeira modinha que vêem,
não aquela de quem aposta todas as fichas em uma coisa só, sem experiência ou orientação e depois
colhe os frutos desta ousadia. Estou falando da coragem consciente, aquela
que você sabe que esta dando um passo que certamente vai mudar todos os
aspectos da sua vida, e mesmo com medo do novo, você
vai lá e faz.
Eu não estava pronta, os motivos não eram
sólidos bastante para eu ir além e iniciar a jornada. Fiquei só com o friozinho
na barriga de quem esta prestes a fazer algo diferente, arriscado, e já percebi
o quanto preciso me preparar.
Eu leio bastante sobre o assunto e um dos
textos que mais gosto é este escrito por Marcelo Nakagawa, porque traz orientações simples, mas
extremamente valiosas para quem quer tirar uma ideia do papel e partir para a ação, com uma dose de coragem, claro ;)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
obrigada por deixar um comentário. É sempre bom ter interação por aqui ♥